Casais hétero construídos na narrativa LGBTQ+
Quando fiquei obcecada pelo casal Jo e Alex de Grey's Anatomy - uma série já conhecida como um símbolo dolorosamente hétero da cultura pop - percebi uma coisa: nós, os telespectadores*, não temos mais interesse pelo já ultrapassado clichê de relacionamentos heterorromânticos do qual foi formado os anos 2000.
*Com base no meu algorítmo de seguidores do Twitter.
Explico:
Jo e Alex foram a excelência enemies to lovers que uma série como Grey's Anatomy conseguira oferecer. Não era ótimo, mas também não era péssimo, e obviamente eu precisava espalhar pro mundo, muito embora ninguém mais assistisse drama médico em 2020 - exceto minha própria namorada, que também é dolorosamente "hétero". Lembro que cheguei pra uma amiga e muito seriamente disse que precisava apresentar esse novo casal a ela, que eram o epítome da comédia romântica dentro de uma série dramática que 20 anos atrás costumava ser boa. Disse que tinha tudo que as boas comédias românticas devem ter: começavam se odiando, ambos traumatizados, tinham o momento mais importante de conexão num casamento!, em que foram de encontro dublo sem saber que seriam acompanhantes um do outro!, e que a partir de então viravam amigos, e ele obviamente se apaixonava por ela, mas não podia falar de cara, pois é claro que ela era uma interna e ele chefe de pediatria. Uma delícia de drama romântico.
A resposta que eu tive foi: "é casal hétero? Tô sem paciência pra casal hétero."
E aí eu comecei a pensar no quão ultrapassado, de fato, é o padrão de qualidade romântica na cultura pop centralizada em casais héteros. Finalmente - e de repente - a gente começou a ter diversos conteúdos com ênfase LGBTQ+, bons conteúdos, em uma velocidade que não nos obriga mais a engolir qualquer romance ordinário. Temos opções agora, opções mais próximas da nossa realidade, opções que não existiam antes, ao ponto que nem precisamos mais assistir todos os filmes adolescentes que a Netflix lança, a fim de preencher um buraco que só uma comédia romântica preencheria. Não! Temos outras coisas, outras leituras, outros casais disponíveis que não são um personagem meia boca do Noah Centineo.
No entanto, mesmo sabendo de tudo isso, Jo e Alex ainda representavam um casal fictício importante pra mim - daqueles que você realmente se interessa, se importa, e pesquisa gifs no Tumblr como se ainda fosse 2012. Parecia simples demais rebaixar um enredo tão rico a um simples casal hétero normal, como todos os outros. Eles tiveram noivado de mentira! Um casamento que deu tudo errado e eles nem estavam por perto pra ver, porque fugiram pra transar! Eles nem se deram o trabalho de planejar o casamento, contrataram uma amiga pra fazer isso e riram juntos de tudo que ela escolhia! Problemas com abandono parental e confiança! Festas de Halloween, festas de ano novo, uma lua de mel em que ela não parava de trabalhar por inspiração repentina, e ele apoiava isso! ROMANCE!
E aí uma luz acendeu na minha mente, um pensamento iluminado pela expansão cerebral que é notar algo que estava na sua frente e você só não percebia ainda:
Oh. [leia na entonação da sua fanfic favorita]
Todos os casais héteros que eu ainda gosto, eu gosto porque eles tem a essência que casais LGBTQ+ teriam.
Me escuta, faz sentido:
Existem alguns pré-requisitos pra que um casal LGBTQ+ exista na cultura pop. São requisitos silenciosos, mas ainda assim seguidos até hoje em salas de produção, atributos que sempre são inseridos no cenário homorromântico, conscientemente ou não.
O RELACIONAMENTO (SAUDÁVEL) PROIBIDO
Convenhamos: o que grita mais GAY do que relacionamentos escondidos dos olhos públicos? Por qual outro motivo um casal teria de se esconder, de manter-se trancado à 7 chaves, se não por um grande motivo social e cultural de depreciação da realidade queer? Vez ou outra um casal hétero entrega esse mesmo atributo, por motivos bem mais irrelevantes e pedantes do que a manutenção da própria sobrevivência e integridade, e é aí que surge a linha tênue entre o drama desnecessário do casal hétero fingindo ter os mesmos problemas de um casal queer e o drama DELICIOSO que é um casal hétero entregar tão bem essa problemática que, uma vez tirados os nomes e a identidade de gênero, poderiam oferecer o melhor dos romances gays já vistos.
Grey's Anatomy, muito embora conte com sua cota preenchida de personagens LGBTQ+ ao longo dos anos, ainda é o símbolo da cultura pop que mais nos entregou casais héteros icônicos. Vez ou outra um desses casais, muito embora ainda obedecendo o padrão, vai cair nas graças do público LGBTQ+, por um motivo que nem eles compreendem. Com tanta nova e boa opção de conteúdo queer, qual é o detalhe desses padrões que ainda nos atrai, que nos faz adotar casais heterossexuais como nossos pais, como parte da nossa personalidade? Eu tenho muito tempo livre (mentalmente falando), então eu descobri o motivo.
Quando eu digo que Grey's é uma série dolorosamente hétero, não é porque o conteúdo é integralmente hétero. Pelo contrário, a agenda gay de certos enredos foi, por muita vezes, bem explorado e extremamente necessário. Pra mim, o que significa ser um produto configurado como Produto Hétero é o público que o consome com afinco, e levando em conta que minhas tias crentes são obcecadas pela série, não custa descobrir que tipo de público sustenta Grey's Anatomy no ar até hoje. Sabe coisas gays que são feitas para pessoas héteros, e coisas héteros feitas pra pessoas gays? É isso.
Algumas coisas ultrapassam o público para o qual o conteúdo foi feito, assim não é preciso ter visto a série pra conhecer o discurso inteiro da cena "I'm infected by Mark Sloan". Curiosamente, se você digitar "i'm infected by" no Google, a primeira resposta é "by Mark Sloan", e a segunda "by coronavirus", comprovando que a popularidade do casal Mark Sloan e Lexie Grey consegue ser maior do que uma pandemia mundial.
Foi só esse ano, em 2021, que eu vislumbrei a magnitude de Mark e Lexie, quando a nova temporada de Grey's retornou com Covid-19 e mortos (gringos imitando Amor de Mãe, que retornou com Covid e lésbicas). No novo plot, Meredith (irmã mais velha de Lexie e protagonista da série) encontra-se num universo paralelo entre a vida e a morte, onde constantemente reencontra vários dos personagens posteriormente mortos pela assassina Shonda Rhimes. Quando Mark e Lexie (re)apareceram em cena depois da trágica saída de ambos, a Internet virou aquele lugar mágico e assustador que todo mundo está falando da mesma coisa, ao mesmo tempo, na mesma intensidade.
Mark e Lexie não entregaram um romance proibido capaz de gerar prisão na Rússia, mas tiveram todos os altos e baixos dramáticos que um relacionamento com diferença de idade conseguiria ter, incluindo uma filha de Mark com sua melhor amiga bissexual, Callie. Aliás, o que grita mais "welllll to be honest I'm a hetero guy but I really try to be a good ally" do que ter uma filha com uma mulher bissexual latina? No fundo do nosso subconsciente ficou registrada aquela imagem de Mark Sloan como um grande defensor dos direitos LGBTQ+, o que é o mais perto de justificar tanto carinho que recebe da comunidade - porque, convenhamos, caso interpretado com um pouco menos de carisma e gostosura, Mark Sloan tinha de tudo para ser um homem-puta desprezível (LEMBRAR que existe um episódio inteiro dedicado à greve das enfermeiras se recusando a trabalhar com ele, formando um clube chamado Enfermeiras Unidas Contra Mark Sloan, ameaçando abrir processo sindical sustentado em assédio sexual. Ehrem).
O que, então, cativou tantos telespectadores gays em um hiper-sexualizado, cínico, maior vetor de doenças sexuais dentro de um hospital - além de, é claro, todos esses fatores? A interpretação do Eric Dane a entregar o personagem e, é claro, seu relacionamento com a única personagem capaz de ser seu completo oposto, Lexie Grey.
Acompanhar um casal que não pode ou não consegue ficar junto com a tranquilidade e normalidade de casais "convencionais" é um ponto de pressão extremamente delicado pra comunidade gay. É nessa teoria que eu centralizo todo esse texto: nessa figura silenciosa que é amar certo casais comuns e tradicionais que oferecem atributos de amor proibido e ameaçado, enredos que batem perto demais da casinha.
Lexie e Mark se perderam um do outro tantas vezes - e tão frequentemente - que morreram sem saber se estavam juntos ou separados, jurando amor eterno um ao outro antes de terem seus corpos comidos por animais (vdd, essa série é doida). O motivo de tantos desencontros nunca foi referente aos sentimentos de ambos, a única coisa contínua entre os dois do começo ao fim, mas sim pelos empecilhos da "vida real", pelo que significaria pra ambos continuarem juntos, constantemente se afastando, tudo justificado na tentativa de fazer "o que é melhor pro outro". Soa familiar?
Um clássico já conhecido por todos os entusiastas de romance é o abrir mão achando que o melhor para o objeto do seu afeto não é você mesmo. A humanidade por si só é complexa demais pra reduzir esse sentimento à uma característica gay, qualquer pessoa podendo ser vítima de auto-aversão nessa economia, mas já estive em alguns relacionamentos sáficos (dois) pra dizer com propriedade que, pra gente, isso é uma tarde normal de quarta-feira.
Um outro casal da ficção que entregou esse sentimento com maestria, tão deliciosamente bem feito, foi Sutton e Richard, de The Bold Type. Esse é um casal hétero sem ressalvas, que é o que acontece quando um homem é escrito por uma mulher millennial que ainda fala de feminismo com a mesma força que todo mundo falava em 2015. Aqui o mercado de trabalho (gosto como essa é a desculpa universal pra que um casal hétero tenha um romance proibido) é, de novo, o antagonista: ele trabalha como advogado da editora em que ela é uma simples assistente, é claro. No entanto, a ~~ambientação desses dois é tão mágica e gostosa, que todos os clichês parecem de muito bom gosto, e dá até pra chorar emocionada com cenas em que eles se pegam escondidos dentro do elevador nos intervalos, um privilégio que só cenas que entregam tensão sexual palpável a ponto de cortar com uma faca conseguem ter.
Sutton e Richard entregam gloriosamente a raridade que é acertar um casal hétero cis branco numa cesta recheada de subtexto gay, e é tão sutil que você, como telespectador, não nota que isso sequer está acontecendo - até se pegar torcendo pra que este casal completamente NORMAL possa ter um encontro no parque e andar de mãos dadas!! Por um segundo você pode se sentir ridículo de se prestar ao papel de quem chora pra um homem rico e uma mulher branca se beijarem em público, mas, ei, tudo em nome do Bom Romance, certo?
Acredito que o Bom Romance de Sutton e Richard seja tão bem construído porque, muito além dos Detalhes que já eram direitos de nascença do público LGBTQ+, o padrão de masculinidade e feminilidade é propositalmente quebrado nesse casal, uma vez que a própria premissa da série é celebrar pautas pro-feministas. É por isso que [SPOILER QUARTA TEMPORADA] quando eles se casam, por exemplo, bate num pedaço bem mais especial do coração quando é o Richard a andar até o altar para encontrar a noiva, e que é sempre ele a abdicar das próprias vontades pra satisfazer as dela - muito embora eles reforcem constantemente que ele é um cara de 40 anos e ela uma mulher inconstante de 25.
É claro que, assim como qualquer outro ordinário casal hétero, esse aqui também chegaria num ponto do enredo que o único drama restante seria, bom, enredos dolorosamente héteros, é claro [quinta temporada]. Mas mesmo assim, mesmo com essa quebra de expectativa do plot perfeito, Richard continua se encaixando naquela categoria do nosso Homem Branco Feminista Favorito, que recebe nosso biscoito de vez em quando, e que na vida real seria aquele namorado legal da nossa melhor amiga, que dá carona no pós-festa e tira brincadeira na mesa do churrasco pra se enturmar.
Às vezes acontece de o namorado legal da melhor amiga já ser do grupo de amigos, e, na ficção, esse foi o único casal de excelência com namoro escondido que eu encontrei que não envolvia a proibição do relacionamento em cima do diferente cargo de trabalho, e sim na já preexistente relação de amizade dentro de um grupo só. Pra começar, Monica e Chandler recebem selo de excelência Casais Héteros Para Pessoas Gays porque ambos, juntos e separados, exalam energia bissexual. Dividir apartamento com melhor amigo gostoso é coisa de gente gay - gente hétero ou mora sozinho ou mora com os pais. Não surpreendentemente, ambos viveram anos como os locatários de Joey e Rachel, e isso por si só é gay, mas ache o que quiser.
Chandler e Monica são exemplo de excelência independente do tema que estivermos abordando, é claro, porque é da natureza deles já nascerem Aclamados. Aqui, o trope friends to lovers ainda oferece a cereja do bolo que é o namoro proibido/escondido, inicialmente privado aos olhos dos amigos e familiares, mesmo sem nenhum motivo aparente - me mande um e-mail agora QUEM que nunca ficou com um amigo?
Ainda assim, mesmo sendo desnecessário, é algo que funciona bem demais, tanto pro enredo quanto pro desenvolvimento de ambos os personagens. Com Monica e Chandler, assim como na relação de Sutton e Richard, também existe a quebra de expectativa do que seria o "esperado" de um casal padrão como os dois, o maior exemplo sendo o pedido de casamento feito e organizado por Monica, e não por Chandler - o que, *CHEF'S KISS*, é um grande momento de roteiristas que entendem e conhecem seus personagens, de tão on character que é a decisão de ser feito dessa forma: Chandler, que não acreditava em relacionamentos e vivia assustado com a ideia de assumir compromissos; e Monica, que compreendia as limitações do companheiro e, obedecendo seu maior traço de personalidade de controlar e planejar tudo, deu o grande passo de cuidadosamente pedir para que Chandler abrisse mão de seus bloqueios pra que ela pudesse ajudar a carregá-los.
*Sighs* Como é bom amar o amor...
Infelizmente nem tudo são flores e velas, e definitivamente nem tudo é interessante como Slexie, bem feito como Sutton e Richard, ou clássico como Mondler. Às vezes os já citados requisitos, quando não são bem executados, vira uma grande desesperada bagunça hétero. O que nos leva ao
RELACIONAMENTO (NÃO-SAUDÁVEL) PROIBIDO
Tem uma diferença - uma linha que nem é tão tênue -, entre um relacionamento que é proibido por questões profissionais, abstratas e pessoais... e um relacionamento que é proibido por ser ilegal, por exemplo. [risos nervosos]
Não tem um exemplo mais no ponto do que Aria e Ezra, de Pretty Little Liars. Muita gente vai tentar colocar os mas. Ele era o professor dela, mas. Ela era menor de idade, mas. Sim, hoje em dia parece estranho, mas. Estou ciente dos mas, afinal eu também amo boas cenas românticas de casais tirando foto com sacola na cabeça, ou tendo que ir sair da cidade para se encontrar. No entanto, a essa altura do campeonato, eu vou bater palma pra homem adulto levando adolescente pra Filadélfia escondido porque, caso a beije na rua da própria cidade, pode ir preso? Parou, né. Soa até de mal gosto que eu apoie uma coisa dessas.
Ao contrário de Richard e Sutton, duas pessoas adultas, Ezra, no começo do relacionamento dos dois, já tinha seus 22 anos - ao passo que Aria, sua aluna, tinha 15, abaixo até mesmo da idade legal de consentimento nos Estados Unidos.
(foda que é muito boa essa cena aí)
Irei, clandestinamente, rever uma cena ou outra dos dois que marcou minha adolescência? É claro. Vou sempre lembrar que esse casal foi literalmente responsável por enfiar na minha cabeça que minha paixão por um garoto de 21 anos que flertava comigo quando eu tinha T R E Z E era de bom tom e totalmente aceitável? Vou também.
Perigo isso, gente. Perigo.
Mas se uma diferença de 7 anos de idade assusta, imagina uma diferença de 87 (oitenta e sete)?
Olha, eu não estou dizendo que Bella e Edward representam um casal a ser questionado na cultura pop aos nossos padrões sociais, porque lançar algo assim na Internet é o mesmo que me amarrar na fogueira e atear fogo - mas se eu ESTIVESSE falando algo assim, eu teria meus motivos.
Quando o relacionamento entre um homem e uma mulher cis não é proibido por cargos diferentes no trabalho, por (visível) diferença de idade, ou por dividirem o mesmo grupo de amigos, o que resta pra proibir? Um deles ser um vampiro de 101 anos, é claro. E não somente: sua vontade constante de matá-la. Ou a vontade constante de seus familiares de matá-la. Ou a vontade constante que os chefões da máfia vampírica na Itália tem de matá-la. Ou a vontade constante que todos os vampiros da região tem de matá-la. Basicamente eu acho que, se tudo no relacionamento resulta no risco de sua própria vida, já tem no mínimo umas 39 bandeiras vermelhas levantadas e rodopiando no ar.
Bella e Edward ficam naquele limbo de coisas maravilhosamente terríveis, ou terrivelmente maravilhosas. Não dá pra saber muito bem o que a Stephanie Meyer, uma crente, ao escrever uma personagem inspirada nela mesma (kk) que só pensa em foder um vampiro, quis dizer com toda a história... Mas também sei que, resumir a saga Crepúsculo nessas poucas e vagas opiniões, é tratar de maneira relevante todo um enredo sobre vontade de poder, vontade de abdicar poder, falta de livre arbítrio e vida eterna.
É nesse sentido que Bella e Edward tornaram-se absurdamente BÍBLICOS pra mim, e a essa altura vocês já devem saber que se tem uma temática que me interessa é subtom cristão em pautas LGBTQ+. A presença de tamanha culpa cristã e preocupação sobre o que resultará para a alma da pessoa amada o fato de Estar Com Você é algo que só aparece uma vez a cada duas luas, e só tem duas causas: ou você é um vampiro que viveu lá por, sei lá, 1900 - OU você é gay que cresceu em lar cristão. Pra resumir em miúdos: o Edward representa o gay que cresceu na Igreja, e a Bella representa a companheira que não dá a mínima se vai pro inferno ou não, desde que ela transe.
Apenas casais com uma tonalidade bíblica seriam capazes de entregar tanta tensão, sacrifício, proibição, sacrilégio, pecados, inferno e vida eterna num contexto só - e isso só vem, de verdade, em enredos gays ou enredos de qualquer um dos filmes da saga Crepúsculo. Mais do que o relacionamento proibido dos dois, o envolvimento por si só significa o peso da condenação eterna, pelo menos aos olhos do nosso protagonista Edward Cullen - e Bella Swan o ama tanto que está disposta a abrir mão da própria alma pra estar com ele. Se isso não grita PROBLEMAS DE CASAIS LGBTQ+ pra você, não sei mais o que pode gritar.
[Hoje o meu desafio é que vocês assistam Lua Nova como se fosse um filme gospel de romance LGBTQ+ alto orçamento.]
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Prometo que não estou com minha agenda gay transformando todos esses casais héteros em casais gays. Isso eu faço com músicas da Taylor Swift e o triângulo amoroso Betty x James x Augustine em Folklore. Mas se a vida é só assistir e ouvir música, por que eu Não interpretaria grandes casais da ficção do modo como eu bem entendo na minha própria vivência pessoal?
Delicioso é procurar teor gay em todo lugar.
Diz a mulher que denunciou diversos graves casos de queerbaiting ao longo dos anos.
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